quinta-feira, 31 de maio de 2012

(Vídeos) Edward Sharpe and the Magnetic Zeros


Anota aí, esta banda vai entrar para a sua lista de favoritas. Assim como um filme ou um livro se vendem pelo título, uma boa banda pode começar por um bom nome. Você voltará 40 anos no tempo, quando colocar essa banda para tocar no seu player. No melhor estilo riponga anos 70, tudo neles parece vintage: as roupas,  as influências musicais, os estilos e os vocais.
‘Edward Sharpe and The Magnetic Zeros’ é uma banda americana, (Los Angeles) liderada por Alex Ebert,A banda existe desde 2005, porém o primeiro álbum foi lançado apenas em 07 de julho de 2009, em formato digital. Uma semana depois, em 14 julho de 2009, o álbum foi lançado fisicamente, pela Community Records.Seu primeiro show como banda foi em 18 julho de 2007, no The Troubadour, em West Hollywood, Califórnia.
O surgimento da Banda: Após o término de seu namoro, Ebert saiu de casa e foi viver com seu amigo Nicholas Raymond Kellen. Aderiu ao Twelve-Step Program um programa de 12 etapas para se livrar do vícios e compulsões, geralmente utilizado por Alcoólicos Anônimos e começou a trabalhar num livro sobre uma figura messiânica chamado ‘Edward Sharpe’. De acordo com Ebert: ‘Sharpe foi enviado à Terra para curar e salvar a humanidade… Mas ele acaba se distraindo com as mulheres e acaba se apaixonando por uma.’
Alex Ebert – vocais, guitarra, percussão, piano

Jade Castrinos - vocais, guitarra

Nico Aglietti – guitarra, sintetizadores, teclados, vocais
Stewart Cole – trompete, percussão, teclados, ukulele tenor, vocais
Aaron Embry – teclados, piano, vocais
Josh Collazo – bateria, percussão, vocais
Orpheo McCord – percussão, vocais
Nora Kirkpatrick – acordeão, voz
Christian Letts – guitarra, vocais
Seth Ford-Young – bass, vocais

Paul Leamy – latas


Acústico Ao Vivo na Península de Lucatã / México, março de 2011

segunda-feira, 21 de maio de 2012

(Documentário) As últimas horas de Janis Joplin

Janis Lyn Joplin foi uma cantora e compositora norte-americana. Considerada a "Rainha do Rock and Roll", a maior cantora de rock dos anos 60 e a maior cantora de blues e soul da sua geração , ela alcançou proeminência no fim dos anos 60 como vocalista da Big Brother and the Holding Company e, posteriormente, como artista solo, acompanhada de suas bandas de suporte, a Kozmic Blues e a Full Tilt BoogieJanis fez de sua voz a sua característica mais marcant, tornando-se um dos ícones do rock psicodélico e dos anos 60.


Janis Joplin esteve no Brasil em fevereiro de 1970, na tentativa de se livrar do vício da heroína. Durante a sua estada, fez topless em Copacabana, bebeu muito, cantou em um bordel, foi expulsa do Hotel Copacabana Palace por nadar nua na piscina e quase foi presa, pelas suas atitudes na praia, consideradas "fora do normal". Como era época de carnaval, tentou participar de um desfile de escola de samba, porém teve acesso negado por um segurança que desconfiou de sua vestimenta hippie. Especula-se que ela teve uma breve relação amorosa com o rockeiro brasileiro Serguei.
Assista na Íntegra Aqui! Duração 50min. 
(Narração da Pitty) entrevistas em inglês com legendas embutidas
O documentário é pontuado por imagens de arquivo, depoimentos do irmão e de ex-companheiros de banda, e reconstituições dramáticas sobre a vida, a carreira e o dia da morte da rainha do rock. A cantora, que sofreu de problemas com drogas e álcool, morreu aos 27 anos por overdose de heroína quando sua carreira estava no auge, em 1970.

"Posso não durar tanto quanto as outras cantoras, mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã." 
 Janis Joplin











segunda-feira, 14 de maio de 2012

(Documentário) Movimento Mangue Beat: Chico Science e Nação zumbi & Mundo Livre S.A - 1995

Movimento musical surgido na cidade de Recife, no começo dos anos 90, quando bandas como Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A decidiram misturar a música Pop Internacional de ponta (o rap, as várias vertentes eletrônicas e o Rock neopsicodélico inglês) aos gêneros tradicionais da música de Pernambuco (maracatu, coco, ciranda, caboclinho etc.). 
Originalmente chamado de Mangue Bit (bit entendido como unidade de memória dos computadores), o movimento teve seu primeiro manifesto, Caranguejos com Cérebro, escrito pelo ex-punk Fred 04 (do Mundo Livre) e Renato L, publicado pela imprensa local em 1992. "Imagem símbolo: uma antena parabólica enfiada na lama. Ou um caranguejo remixando Anthena, do Kraftwerk, no computador", explicavam.
O nome Mangue, vem do fato de que o mangue de Pernambuco apresenta uma das maiores bio-diversidades do planeta, e a situação de Recife na época estava acabando com toda essa cultura de seres vivos incríveis. A proposta dos músicos era fazer uma música que fosse tão diversificada e rica culturalmente que nem o mangue, daí que podemos ver as mais diversas influências. Do Maracatu ao Punk rock, passando pelo samba, rock, frevo e funk.




Assista na Íntegra Aqui! 

*Francisco de Assis França (Chico Science) teve sua carreira precocemente encerrada por um acidente de carro numa das vias que ligam Olinda e Recife. Seus dois álbuns foram incluídos na lista dos 100 melhores discos da música brasileira da revista Rolling Stones, elaborada a partir de uma votação com 60 jornalistas, produtores e estudiosos de música brasileira.
(Olinda13 de março de 1966— Recife2 de fevereiro de 1997)


terça-feira, 8 de maio de 2012

(Documentário) Os Doces Bárbaros - 1976

Doces Bárbaros é o nome de um grupo de MPB dos anos 70 formado por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa. Foi gravado em 1976 e exibido dois anos depois nas telas de cinema. O filme mostra os bastidores da turnê do grupo de mesmo nome formado pelos quatro expoentes do tropicalismo brasileiro. Música, dança, drogas, álcool, composição, coreografias, tudo, enfim, é captado pelo olhar do diretor em seu polêmico filme.
O grupo surgiu para comemorar os 10 anos de carreira solo dos seus componentes, que pretendiam além de realizar shows, gravar um disco ao vivo e registrar tudo em um documentário.
Como grupo, Doces Bárbaros pode ser descrito como uma típica banda hippie dos anos 70, mas sua característica marcante é a brasilidade e o regionalismo baiano, naturalidade de todos os integrantes.
O disco de 1976 é considerado por muitos uma obra-prima da música brasileira, mas, curiosamente, na época do lançamento, foi duramente criticado.

Três décadas depois de um dos mais importantes movimentos da música brasileira, o que se vê em Doces Bárbaros são duas horas de música e entrevistas que culminam na canção hino hippie/tropicalista “Os Mais Doces Bárbaros“, que não apenas evoca um grupo ícone da cultura nacional, mas remonta a idéia festiva e metafórica de contraste à efervescência política e engajada dos anos 1970.


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Na época da turnê, Gilberto Gil foi preso em Florianópolis por porte de drogas, fato que acabou sendo registrado no documentário Doces Bárbaros, dirigido por Jom Tob Azulay.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

(Documentário) Alquimistas do Som

O documentário "Alquimistas do Som" traça um panorama das experimentações na Música Popular Brasileira. Dirigido por Renato Levi em 2003, "Alquimistas do Som" conta com depoimentos exclusivos de artistas brasileiros (Tom Zé, Lenine, Arnaldo Antunes, Egberto Gismonti, Arrigo Barnabé, e de letristas como Carlos Rennó e do maestro Julio Medaglia), e suas incursões no experimentalismo musical (suas origens e motivações) construindo a linha evolutiva da MPB. Os depoimentos são ilustrados com musicais do produtor Fernando Faro (criador do programa Ensaio, da TV Cultura), além de outras imagens do arquivo da emissora. 
O documentário mostra não apenas os nomes mais famosos do tropicalismo, mas também conta como a bossa nova de João Gilberto, ''o cantor ventríloquo'', foi experimental para sua época, e também mostra importantes, mas esquecidos músicos que também construíram a música experimental brasileira, como Smetak.


Assista na Íntegra Aqui!

"Nós todos (compositores aqui de São Paulo e do Brasil) somos mulheres com peitos enormes para a periferia mamar. Somos alimento! Esse alimento chamado 'informação', sem o qual o povo tem a morte mais desgraçada. Antes a morte da fome da comida do que a morte da falta de informação." (Tom Zé) 


Um delicioso passeio informativo por um lado menos badalado, mas genial, da nossa música popular.