Doces Bárbaros é o nome de um grupo de MPB dos anos 70 formado por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa. Foi gravado em 1976 e exibido dois anos depois nas telas de cinema. O filme mostra os bastidores da turnê do grupo de mesmo nome formado pelos quatro expoentes do tropicalismo brasileiro. Música, dança, drogas, álcool, composição, coreografias, tudo, enfim, é captado pelo olhar do diretor em seu polêmico filme. O grupo surgiu para comemorar os 10 anos de carreira solo dos seus componentes, que pretendiam além de realizar shows, gravar um disco ao vivo e registrar tudo em um documentário. Como grupo, Doces Bárbaros pode ser descrito como uma típica banda hippie dos anos 70, mas sua característica marcante é a brasilidade e o regionalismo baiano, naturalidade de todos os integrantes. O disco de 1976 é considerado por muitos uma obra-prima da música brasileira, mas, curiosamente, na época do lançamento, foi duramente criticado. Três décadas depois de um dos mais importantes movimentos da música brasileira, o que se vê em Doces Bárbaros são duas horas de música e entrevistas que culminam na canção hino hippie/tropicalista “Os Mais Doces Bárbaros“, que não apenas evoca um grupo ícone da cultura nacional, mas remonta a idéia festiva e metafórica de contraste à efervescência política e engajada dos anos 1970.
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Na época da turnê, Gilberto Gil foi preso em Florianópolis por porte de drogas, fato que acabou sendo registrado no documentário Doces Bárbaros, dirigido por Jom Tob Azulay.
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